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26 de Abril de 2024
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    Ato contra desmonte na educação do Sistema S pede transparência no uso de verbas públicas

    Sindicalistas, metalúrgicos, pais, alunos e professores do ensino fundamental, médio e técnico do chamado Sistema S participaram nesta sexta-feira, 13/11, de audiência para uma única reivindicação: a abertura da "caixa preta" do orçamento destinado às escolas mantidas pelo Sesi, Senai, Sesc, Senar, Senac, Senat, Sescoo, Sest, Sebrae e Iel.

    O deputado Carlos Giannazi (PSOL), a quem coube a iniciativa de promover a audiência, por solicitação da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), ressaltou que o ajuste fiscal penaliza principalmente trabalhadores da área de Educação. "O governo federal cortou R$ 12 bilhões do Ministério da Educação, contrariando o previsto no Plano Estadual", afirmou, lembrando que em nível estadual também ocorre esse desmonte. "Em São Paulo foram fechadas 94 escolas e 800 turnos de cursos noturnos e intermediários. A previsão é de que 20 mil professores da categoria O sejam demitidos", informou.

    Já os palestrantes enumeraram as várias fontes que compõem a receita do Sistema S para cobrar a abertura de seu orçamento: as instituições do Sistema S não são públicas, mas recebem subsídios do governo. Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, citou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Médio e Emprego (Pronatec), o desconto em folha de pagamento dos trabalhadores e a mensalidade cobrada dos alunos. "Quase 10% dos 36 bilhões de reais arrecadados pelo Sistema S foram destinados a São Paulo; existe um déficit de transparência democrática" , disse.

    José Jorge Marques, diretor nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), observou que a Sesi editora fornece material didático para mais de 40 prefeituras do país. "Há mais esta fonte de arrecadação", acrescentou.

    Celso Napolitano, presidente da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), que congrega 26 sindicatos que, por sua vez, representam 80% dos professores do Sistema S, relatou que a ameaça era fechar as classes do 1º ano do fundamental nas unidades externas e o extinguir as vagas de cursos técnicos no ensino articulado Sesi/Senai. "Graças à mobilização houve um recuo nessa decisão", informou, conclamando os presentes a "resistirem às pressões" no tocante às demissões e se unirem pela abertura da "caixa preta" do orçamento do Sistema S.

    Luiz Antonio Barbagli, presidente do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro/SP), Fábio Zambon, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), e Paulo Nobre, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), reiteraram manifestações pela resistência contra o desmonte da educação no Sistema S e abertura da "caixa preta".









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