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26 de Abril de 2024
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    Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - Antônio C. Moraes

    Antônio C. Moraes é um pintor que possui uma sorte de filtro emotivo que se identifica no mundo de suas paisagens, a serem entendidas como páginas de um diário no qual, dia após dia, viagem após viagem, emoção após emoção, são agradavelmente anotadas. Com coerência e sem distorções, define em válidos termos pictóricos a difícil imagem da própria verdade moral e poética.

    Sua pintura está entre aquelas raras manifestações que devem ser contempladas e absorvidas com cuidadosa observação. Encontramo-nos frente a uma visão sugestiva de formas e cores, validamente sustentadas por um firme modelo interior, vivo de recordações tradicionais, mas elaboradas sob um novo olhar, sólido e repleto de valores humanos.

    Trata-se de uma pintura que fascina, porque feita de sugestão e de medida, que nasce do conhecimento exato de sensações vividas e não de conceitos sugeridos por vazias relações formais. É como se examinássemos uma pesquisa pictórica não isenta de um sutil virtuosismo, mas consolidada constantemente por um seguro e sério estudo construtivo.

    Como na obra Araras da Amazônia, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, o artista encontra na natureza o fascínio e os germes da exaltação, testemunho de poesia e da eterna repetição dos fenômenos criativos. Árvores, flores, pássaros, paisagens exóticas e urbanas, panoramas de montanhas e marinhas constituem a rica temática de Antônio C. Moraes.

    O artista

    Antônio da Conceição Moraes nasceu em São Paulo, em 1940, tendo falecido em fins do século 20. Iniciou sua carreira artística em 1958, com desenhos para vitrais e para gravações em cristais. Em 1962, passou a trabalhar com projetos de arquitetura e paisagismo.

    A partir de 1990, pretendendo levar avante sua carreira de artista plástico, projetou-se como professor em pintura a óleo, com a colaboração da Galeria Sérgio Longo. Lecionou ainda nas galerias Gesso Arte e Espaço Matisse e no Liceu de Artes do Embu. Ministrou também cursos nas galerias Finarte e Erni.

    Entre as inúmeras exposições individuais e coletivas de que participou, destacam-se: painel na sede do Edifício Pão de Açúcar (2002); XI e XII Salão de Artes da Associação Comercial de São Paulo, 1º Prêmio Aquisição e Medalha de Ouro (1998 e 1999); III Salão Paisagem Brasileira, na Associação Paulista de Belas-Artes, Prêmio Innocêncio Borghese (1997); Salão de Arte da Sociedade Esportiva Palmeiras (Paleta de Ouro); I Salão Astra (Medalha de Ouro); Espaço Cultural do Shopping Center Tamboré (Medalha de Ouro, 1996); I Concurso de Arte Livre "Maison Saint Germain", Medalha de Prata; I Odisséia de Mairiporã, 1º lugar (1995); V Salão de Arte da Universidade São Judas Tadeu (Medalha de Ouro); Espaço Promenade Shopping Eldorado (1992); XI Salão de Artes Plásticas de Santo Amaro (Medalha de Ouro); e 49º Salão de Artes Plásticas da Casa de Portugal (1991).

    Participou como jurado em diversos salões de arte e seus quadros encontram-se em coleções particulares e oficiais na Itália, Holanda, Portugal, Japão, Argentina, Inglaterra, Estados Unidos e Brasil, bem como no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo. (mlf)

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